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No Brasil, professores são quatro vezes mais agredidos que ao redor do mundo

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(Foto: Divulgação)
Um estudo feito pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) revelou que os professores brasileiros sofrem agressões verbais e intimidações de alunos quase quatro vezes mais que a média mundial.De acordo com o estudo Um Olhar Sobre a Educação 2016, que comparou a situação da educação em 45 países durante todo o ano, a média das agressões sofridas pelos professores e diretores de escolas foi de 3,4%.No Brasil, 12,5% dos educadores ouvidos disseram sofrer  agressões verbais ou intimidaçõe de alunos ao menos uma vez por semana.A média de professores brasileiros que disseram se sentir valorizados em sua profissão foi de 12,6%. A média geral é quase três vezes maior, de 31%.Parte dessa insatisfação vem do pagamento inferior da categoria em relação à média internacional. Ainda de acordo com o estudo, professores brasileiros recebem metade da média dos outros países estudados.O salário médio do educador brasileiro, segundo a pesquisa, é de R$ 38,6 mil ao ano. O valor chega a ser inferior ao de nações latino-americanas como Chile, Colômbia e México.E a gratificação dos professores brasileiros é menor mesmo trabalhando mais. Em média, por ano o educador trabalha 42 semanas no Brasil, enquanto a média internacional é de 40 semanas no pré-primário e 37 nos cursos técnicos.A diferença nos salários fica com os professores universitários em instituições federais, que recebem entre R$ 125,5 mil a R$ 238,6 mil ao ano, valor mais elevado do que a maioria dos países da pesquisa da OCDE.(Mídia Max)