Na manhã de ontem (27), a Polícia Civil de Nova Andradina, por meio dos investigadores criminais da SIG (Seção de Investigações Gerais), depois de diligências contínuas e ininterruptas, que iniciaram a partir da noite de terça feira, após tomarem ciência do arrombamento de mais um veículo estacionado nas imediações da UNIESP.Segundo informações ao Site Plantão Angélica, desta vez vitimando um dos Delegados de Polícia que laboram na 1ª DP de Nova Andradina, enquanto ministrava aulas no curso de Direito, lograram êxito em identificar os autores do furto qualificado por rompimento de obstáculo. A Polícia Civil já vinha investigando esse tipo de crime, dada a alta frequência com que vinha ocorrendo em determinados locais da cidade, principalmente próximo à faculdade UNIESP e às Igrejas situadas na área central. Depois dos levantamentos técnico periciais, os investigadores criminais diligenciaram à procura de “Paulista”, tido como um dos  autores do crime, mas somente foi possível encontrá-lo na manhã de ontem, na casa de sua namorada, no bairro Argemiro Ortega. “Paulista” foi identificado como sendo Everty Reis de Oliveira, ele não estava mais em posse da arma de fogo subtraída do interior do veículo da autoridade policial, uma pistola de calibre restrito pertencente ao Estado de Mato Grosso do Sul, de uso exclusivo de forças policiais. A arma de fogo furtada já havia trocada por uma motocicleta, negociada com Rodrigo Harte Mota dos Santos, vulgo “Piolho”. Em diligência continua à Rodrigo, depois de localizado, confirmou a negociação com “Paulista”, oportunidade em que, colaborou com os investigadores criminais apontando aonde e com quem havia deixado, sob guarda, a arma de fogo, produto de furto. O equipamento estava em posse de Danilo Júnior de Queiroz, dono do “Mercado Queiroz”, situado no mesmo bairro onde foi localizado um dos autores, no Argemiro Ortega . Tanto a pistola subtraída, quanto a motocicleta dada em troca foram apreendidas e os três envolvidos conduzidos à 1ª DP Nova Andradina, acusados de Furto Qualificado e Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito, cuja pena prevista no Estatuto do Desarmamento é de 3 a 6 anos de reclusão. Segundo aponta a investigação criminal, “Paulista” não estava sozinho durante a ação criminosa, ocasião em que, outro veículo também foi violado, que estava estacionado defronte o pertencente ao Delegado. Os outros dois comparsas de “Paulista” já foram identificados pelos investigadores criminais. Contudo, a divulgação antecipada de solução do caso pela mídia, não promovida pela Polícia Civil, pode ter comprometida a localização dos demais envolvidos, os quais não foram encontrados até o fechamento desta, cujos nomes a Polícia Civil ainda mantém sob sigilo para garantir a eficácia da investigação policial.