A Polícia Civil localizou o adolescente Jonas de Lima Gomes da Silva, de 15 anos, tido como desaparecido desde o dia 09 de julho, do mês passado. O pai do adolescente, o senhor Vanderlei Gomes da Silva comunicou o fato à 1ª Delegacia de Polícia de Nova Andradina e desde então, os investigadores desenvolveram uma série de diligências visando localizar o seu paradeiro, embora, houvesse fortes indícios de que o adolescente quis sair de casa por vontade própria, o que foi confirmado na manhã de hoje ao prestar declarações à autoridade policial.Ele simplesmente não queria viver em convívio familiar, junto aos seus pais, separados de fato há sete anos. Ultimamente, Jonas estava morando com a avó paterna, saiu de casa e não voltou mais.No dia 20 de julho chegou a se comunicar com amigos de escola e familiares: primos e uma tia, mas não com os responsáveis legais dele. Ele foi localizado pela Polícia de Altônia – PR, a pedido da Polícia Civil de Nova Andradina, levado à Delegacia de Polícia local e ficou aguardando a chegada de uma equipe de investigadores da SIG da 1ª DP de Nova Andradina, acompanhada de membro do Conselho Tutelar também de Nova Andradina. O adolescente estava vivendo com uma jovem de 19 anos de idade, que conheceu aqui em Nova Andradina e mais um casal, uma irmã da namorada de Jonas, de 26 anos, e o companheiro dela, de 32 anos. Embora elas tivessem moradia em Pérola – PR e o homem de 32 anos tivesse propriedade rural em Teodoro Sampaio – SP, por vontade própria estavam viajando de cidade em cidade, sem moradia fixa, como modo livre de viver. Ao todo passaram por 16 municípios, em três estados: Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, não consumiam drogas, nem bebida alcoólica, o adolescente denotava aparência saudável, estava bem vestido e disse que estava bem vivendo no “trecho”. Ambas as mulheres estão grávidas e em Primavera – SP, estiveram na Delegacia de Polícia, onde registraram um boletim de ocorrência de extravio de documentos de Jonas, mas com nome falso, para que esse pudesse viajar sem documentos e ser menor de 15 anos, onde caso fosse encontrado pela Polícia, tivesse que exibir o boletim registrado, não constaria o seu desparecimento, o que denota a vontade dele em não se encontrado. Cartazes foram confeccionados, reproduzidos e distribuídos pelos próprios familiares, sem autorização ou qualquer orientação da Polícia Civil, tanto que, não constam números telefônicos de nenhuma unidade policial para contato e repasse de informações, razão pela qual, a Polícia Civil não se responsabiliza pela divulgação feita por esse meio, de iniciativa particular. O adolescente foi entregue aos responsáveis legais na tarde de hoje e o expediente será encaminhado ao Ministério Público, para apreciação de um Promotor de Justiça, que é o curador da infância e juventude, tendo em vista que o menor, disse que voltará a viver no “trecho” e não quer viver com nenhum de seus pais, embora tivesse sido orientado ao contrário disso na Delegacia de Polícia, aonde foi promovido o reencontro familiar. A Polícia Civil de Nova Andradina agradece a colaboração do Conselho Tutelar da cidade e a congênere policial de Pérola e Altônia, cidades do Paraná, que colaboraram com as diligências policiais para localização do adolescente e ainda, pede à população que despreze os cartazes de divulgação de desaparecimento, retirando-os se possível.