Perícia no aparelho celular da repórter Nilmara Caramalac, que denunciou o diretor-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Nelson Cintra Ribeiro, por assédio sexual, vai determinar os rumos da investigação, disse a delegada do caso, Ariene Nazareth Murad de Souza Cury.“Ela [repórter] disponibilizou o celular para que fosse realizada a perícia. Havia uma dúvida se a perícia conseguiria, ou não, recuperar mensagens apagadas, fizemos uma consulta e agora sabemos que isso é viável, portanto, o resultado desta investigação é fundamental na definição da denúncia do suposto assédio sexual”, afirmou a delegada Ariene, titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).Nos diálogos travados com a repórter, por Waths App, Cintra teria pedido fotografias íntimas dela.Nesta segunda-feira (25), a pedido da delegada, um investigador da Deam tentava localizar a repórter para pegar o celular e levá-lo para os peritos.De acordo com a denúncia, Nilmara disse ter sofrido assédio sexual durante uma série de reportagem que produzia para a TVE, em cidades por onde passou a tocha olímpica.Numa das investidas do chefe da Fundtur, assegura a repórter, ele a convida para ir até um quarto, onde Nilmara e a equipe havia se hospedado, em Dourados. Noutra, por Waths App, Nelson Cintra pede à repórter uma fotografia íntima dela.
Perícia em celular deve provar se chefe pediu foto de servidora nua, diz delegada
Redação, Mídia Max
26/07/2016 às 03:00 •