Policiais militares ambientais de Batayporã e do Grupamento de Porto Primavera, em fiscalização nesta semana, na região do Lago da Usina Sérgio Motta, no Rio Paraná, retiraram 51 redes de pesca, medindo ao todo 3.990 metros. Os infratores não foram identificados. Os policiais soltaram 20 quilos de pescado que estavam presos às redes, porém, vivos.Com esta apreensão, já são 11 quilômetros de redes de pesca apreendidas somente por policiais de Batayporã e Porto Primavera neste ano. O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das usinas hidrelétricas do Rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho de 140 milímetros.Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores utilizarem estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, às vezes com mais de dois quilômetros, sendo que a legislação só permite no máximo 100 metros, localizadas a pelo menos 150 metros uma da outra.A PMA informa que continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os autores armam o material pela madrugada e apenas conferem a quantidade de peixes capturados quando não há presença da fiscalização.