A Polícia Civil continua sem pistas dos suspeitos de executar o ex-prefeito e ex-deputado federal e estadual, Oscar Goldoni (PDT), fuzilado há sete meses em Ponta Porã, foi atingido por 10 tiros em frente ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), tentando ainda tentou revidar os disparos.À reportagem, o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, Patrick Linares, informou que existem informações de pessoas que estariam envolvidas no crime, mas ainda sem provas. Existem informantes. Mas a gente não tem como materializar juridicamente nada. Tem várias informações correndo e estamos trabalhando com elas, afirmou.Goldoni foi assassinado na rua Vicente de Azambuja, bairro São Domingos. Em outubro, os investigadores levantaram a hipótese de a concorrência entre empresas fabricantes de bebidas alcoólicas na fronteira ter ligação com a morte do político. Ele era dono de distribuidora de bebidas em Ponta Porã.O celular da vítima foi periciado e mais de dez pessoas foram ouvidas, entre parentes, conhecidos e pessoas que viram o crime. No entanto, o delegado ressaltou que não existem indícios concretos. A perícia também analisou munições encontradas no local, em busca de digitais, mas não teve sucesso.MorteDe acordo com a Polícia Civil, a vítima foi executada no dia 15 de setembro, quando chegava ao Detran do município. Testemunhas disseram que os disparos contra Goldoni partiram de dentro de uma caminhonete de cor escura. A polícia encontrou uma pistola nove milímetros nas mãos do empresário.Além de ser um crime que envolveu dois lados da fronteira, o que dificulta captar rastros, muita gente passa informações incompletas e ninguém quer se identificar, fica difícil construir a cadeia de provas, afirmou o delegado Patrick Linares, dois meses após o homicídio.Goldoni foi enterrado sob escolta policial. A família do empresário não quis se manifestar e não permitiu a entrada da imprensa próximo ao cemitério. O corpo foi velado no Paço Municipal no município.