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Por ser homem, encanador justifica tentativa de atear fogo em esposa

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(Foto: Divulgação)
Caso foi registrado na Deam, em Campo Grande Encanador de 42 anos foi preso por ameaçar a esposa de morte, ontem. Na denúncia, consta que ele tentou agredi-la e tinha intenção e jogar gasolina e atear fogo na mulher. Sem dizer exatamente o que faria, se justificou para os policiais militares alegando que “ser correto” o que iria fazer “por ser homem”.O flagrante aconteceu ontem, por volta das 21h, no Jardim Corcovado. No boletim de ocorrência, registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher), consta que os policiais militares foram acionados para socorrer a mulher na rua Flórida, no Jardim Corcovado.O endereço era próximo de terreno baldio e os militares encontraram a mãe da vítima. A mulher relatou que a filha, de 42 anos, estava escondida no matagal, com medo do marido.No terreno, os militares encontraram a mulher escondida nos fundos, atrás de matagal e aterrorizada.A mulher relatou que o marido a buscou no trabalho, de carro. No trajeto, começou a xingá-la de vagabunda e outros nomes que a mulher disse “ter vergonha de falar”. No boletim não consta o motivo que iniciou a discussão.O homem parou o carro no caminho, dizendo que estava sem gasolina e precisava comprar combustível. A mulher ligou para amiga e voltou para casa de carona.Quando ele voltou para casa, os xingamentos recomeçaram. A vítima contou à polícia que o marido passou a destruir móveis, jogar as roupas dela no chão e avançou em sua direção com o galão contendo cerca de 2 litros de gasolina na mão, com intenção de atear fogo na mulher.Um dos filhos do casal interveio, a mulher conseguiu fugir e ele ligou para o 190.A PM acompanhou a mulher até em casa. Lá, o encanador se mostrou intransigente e agressivo, sendo necessário acionar apoio para prisão. Quando foi indagado sobre a versão apresentada pela vítima, ele respondeu “ser correto fazer o que iria fazer por ser homem”.No boletim de ocorrência, consta que ele destruiu mochila e aparelho de pressão da vítima, avaliados em R$ 150.