Prefeito foi condenado por tráfico Condenado a quatro anos e 8 meses por tráfico de drogas, o prefeito Alexandrino Arévalo Garcia vai cumprir o início da pena em regime semiaberto. À frente da prefeitura de Aral Moreira, ele chegou a ser preso em 2016 durante a Operação Matterello, da Polícia Federal.A decisão é do ministro Gilmar Mendes, sobre pedido de reconsideração de habeas corpus, e foi divulgada nesta quarta-feira (1º). No pedido da defesa, também é citada possível absolvição sobre o crime de associação criminosa para o tráfico. Entretanto, o ministro não tomou decisão que interferisse na condenação.Apesar disso, reviu o cumprimento da pena, que a princípio seria em regime fechado. Decidiu assim reconsiderar parcialmente a decisão, apenas para fixar o regime inicial semiaberto.Redução da penaO STJ (Superior Tribunal de Justiça) entendeu como desproporcional a pena imposta ao prefeito Alexandrino. O então vereador e presidente da Câmara na época da operação, foi condenado a sete anos de prisão por tráfico internacional de drogas. Por este motivo, a Quinta Turma reduziu para quatro anos e oito meses. Em contrapartida, rejeitou pedido da defesa que para que fosse anulada a ação.Operação MatterelloEm fevereiro de 2016, o então na época vereador, quatro familiares e outras três pessoas foram presas. A ação da Polícia Federal aconteceu também em outros 5 estados brasileiros e investigava esquema internacional de tráfico.Segundo a PF, as investigações tiveram início em 2011, quando foi descoberto que a quadrilha comprava maconha e cocaína na região de fronteira e distribuía e São Paulo, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso. Além disso, as investigações apontaram que havia contato entre Alexandrino e uma outra pessoa, sobre a compra do entorpecente na Bolívia.