Publicado em 27/03/2018 às 03:00,

Preso pistoleiro suspeito de participar da execução de policial civil na fronteira

Redação,
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(Foto: Divulgação)
Armas e celulares apreendidos durante ação policial. Ação conjunta entre a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), realizada ontem, culminou na prisão do pistoleiro suspeito de participar da execução do investigador Wescley Dias Vasconcelos, de 37 anos, ocorrida no dia 6 de março, em Ponta Porã. O autor foi identificado como Edson de Lima, 53, supostamente contratado por Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, 32, o Minotauro, traficante ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e que está foragido.Segundo o site Porã News, Edson foi preso por volta das 17 horas, no Bairro Granja, em Ponta Porã, quando chegava a uma creche para pegar a filha. A esposa dele, identificada como Antônia Aguiar Moreira Neta, 29, estava com mandado de prisão em aberto e também foi presa. Ela estava em uma casa localizada na Rua Sauce, no Bairro Obrero, no município Paraguaio de Pedro Juan Caballero. Na casa havia uma pistola calibre 9 milímetros, carregadores, cinco telefones celulares e um veículo Mercedes Benz.Conforme apurado, Wescley teria sido executado a mando de Minotauro como retaliação após trabalho de investigação da facção na fronteira. O policial civil era lotado no Setor de Investigações Gerais (SIG).Também foram realizadas buscas no lava a jato de Minotauro, onde foram encontrados hidróxido de potássio e ferramentas utilizadas no preparo de cocaína. Ele está foragido e também usa documentos em nome de Celso de Matos Espíndola.EXECUÇÃOWescley trafegava em uma viatura descaracterizada pelo Bairro Reno, na direção de sua residência, quando foi surpreendido pelos pistoleiros com fuzis a bordo de um veículo modelo Honda Civic. O policial foi baleado várias vezes e não resistiu. A funcionária do poder judiciário que o acompanhava levou quatro tiros e foi socorrida com vida. O delegado Márcio Shiro Obara, da Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios (DEH) apura o caso.(Com Porã News)