Menina encontrada morta com sinais de espancamento e estupro Um dos homens presos em flagrante pela morte da menina de 12 anos em Jardim (MS), já conhecia a vítima antes do crime, segundo informou à reportagem o delegado Valdemiro Mendes Arguilheira, responsável pelas investigações. A garota foi encontrada morta com sinais de espancamento e suspeita de abuso sexual no dia 2 de janeiro.Na verdade tinha contatos no telefone da menina e da casa da família tinha ligações. Os dois já se conheciam, mas não sabemos se tinha alguma coisa além disso. Talvez pelo fato de se conhecerem, ela foi voluntariamente ao encontro dele, mas na hora aconteceu alguma coisa e ele começou a agredir a vítima, informou Arguilheira. Os celulares dos dois foram apreendidos para perícia.O suspeito foi preso depois que outro homem, de 43 anos, denunciou o crime. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. Segundo o delegado, o primeiro preso denunciou o crime e disse ter presenciado as agressões e o estupro, mas negou participação. Ele foi considerado copartícipe, conforme o delegado.Um deles praticou o crime, o outro estava junto embriagado e disse não ter feito nada, mas viu tudo e não impediu, por isso, é considerado copartícipe, explicou.O segundo preso foi o verdadeiro autor do crime e se reservou ao direito de falar somente em juízo, segundo a delegada Jennifer Estevam de Araújo, que atendeu o caso no dia do plantão. Depois disso, as investigações foram encaminhadas para a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Jardim.CorpoA menina de 12 anos foi encontrada morta com sinais de violência sexual na manhã de segunda-feira (2), em Jardim. A vítima estava seminua e com sinais de espancamento e tinha desaparecido no dia 31 de dezembro.De acordo com a Polícia Militar, moradores que passavam pela rua Tomé de Souza, na Vila Camisão, viram o corpo caído em frente a uma empresa e acionaram o socorro. A polícia suspeita que a menina tenha sido vítima de estupro. Resultados da perícia devem ficar prontos em até 30 dias e vão apontar se houve abuso.
