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Segurança do narcotraficante Rafaat se entrega à polícia paraguaia

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(Foto: Divulgação)
Gimenez foi segurança do narcotraficante brasileiro Jorge Rafaat O paraguaio, Marcio Ariel Sánchez Gimenez, 29 anos, se entregou à polícia paraguaia, no Palácio da Justiça, na cidade de Capitán Bado. Conhecido como Aguacate, o homem é considerado um dos chefes dos pistoleiros na fronteira com o Brasil e acusado de ser mandante em dois assassinatos: o vereador Cristóbal Machado Vera e o policial Wesley Dias Vasconcelos, em Ponta Porã, ambos em março deste ano. Conforme informações do site Capitan Bado, Gimenez estava foragido e é considerado um dos criminosos mais perigosos e procurados da fronteira. No histórico criminal tem duas acusações por homicídio doloso, tentativa de homicídio e roubo.Gimenez foi segurança do narcotraficante brasileiro Jorge Rafaat Toumani, morto em junho de 2016 em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Paraguai. Ele era um dos guarda-costas que acompanhavam o ex-chefão da fronteira, mas o grupo armado não conseguiu impedir a morte de Rafaat, metralhado dentro de seu veículo blindado.Aguacate passou um tempo preso, mas ganhou liberdade meses depois e passou a se dedicar a crimes de pistolagem quando chegou ao posto de chefe dos sicários, como são chamados na fronteira os criminosos que são pagos para cometer assassinatos.Contratado por um traficante brasileiro por R$ 50 mil para matar o vereador, Gimenez repassou a empreitada para o paraguaio Carlos Armoa Escobar de 27 anos, e lhe pagou R$ 10 mil pelo serviço. Carlos matou o vereador a tiros e preso quatro dias depois.Cristóbal, que além de político e comerciante era fornecedor de maconha, vendeu uma carga da droga para o brasileiro, recebeu adiantado e teria informado a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) sobre o carregamento. Quanto a morte do investigador a polícia paraguaia apontava ter relação às investigações de Wescley quanto ao tráfico de drogas na fronteira. Wescley foi seguido pelos pistoleiros em um Honda Civic e executado no meio de uma rua em Ponta Porã. O principal suspeito de ser o mandante da morte do policial é Sérgio Quintiliano Neto o minotauro também ligado a Aguacate.