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Tio que tentou estuprar menino de 12 anos deve fazer tratamento psiquiátrico

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(Foto: Divulgação)
Fachada da DEPCA, delegacia responsável pela prisão do acusado na época do crime. Auxiliar de serviços gerais, de 43 anos, deverá passar por tratamento psiquiátrico por no mínimo um ano, por tentar estuprar sobrinho de 12 anos. O crime aconteceu em setembro de 2019, na casa onde o acusado morava no Jardim Inápolis, em Campo Grande. O autor foi preso em flagrante na época do crime e foi denunciado pela prática de ato libidinoso, por ameaçar, agredir e tentar estuprar o menino.Conforme os autos, no dia 10 de setembro o homem puxou o sobrinho a força para dentro do seu barraco. Com uma faca ele ameaça o menino enquanto o beijava de todas as formas e tentava tirar sua roupa. O autor ainda agrediu a vítima com um pedaço de madeira, que ficou com as costas, perna e braço lesionados e ameaçou matar todo mundo.Em seu depoimento, o menino contou que no dia do crime foi até a casa da tia, no mesmo terreno onde o autor morava, e foi puxado pela camiseta. Ele relatou ainda que o agressor deu uma gravata em seu pescoço e o arrastou até o quarto.A vítima contou ainda que o tio tirou a roupa e colocou um filme pornográfico na televisão dizendo que faria o mesmo com o menino e em seguida começou a lamber seu rosto e apertar suas partes íntimas.“Ele pegou um pau de madeira (esses paus que tem na cama sabe?), que tinha um prego, e começou a bater nas minhas costas, no meu braço, perna, eu comecei a gritar. Ele falava para eu ficar com ele, que se eu não ficasse ia matar a minha mãe e a minha irmã, e que se ele fosse preso, a primeira coisa que iria fazer quando saísse, era me estrangular, disse o menino em depoimento especial.A Justiça então pediu laudo psiquiátrico do homem que teve o transtorno psicótico constatado e diante disso, foi imposta medida de segurança para que o acusado faça tratamento ambulatorial por prazo indeterminado de pelo menos 1 ano, em hospital ou outro estabelecimento adequado determinado pelo Juízo da Execução penal.Após o término do prazo, ele será submetido à perícia médica para averiguar eventual cessação de periculosidade.