10/07/2014 14:45:00
Os candidatos Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves(PSDB) e Eduardo Campos (PSB) estimam gastar na campanha deste ano para a Presidência da República quatro vezes mais do que os outros oito adversários. Juntos, os três preveem gasto de R$ 738 milhões contra os R$ 178 milhões somados dos demais. Todas as previsões constam na documentação entregue na semana passada pelos onze candidatos ao cargo ao Tribunal Superior Eleitoral.
O maior gasto previsto é o da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, de R$ 298 milhões. Mauro Iasi, do PCB, tem o menor gasto estimado, de até R$ 100 mil.
Juntos, os onze candidatos calculam gastar até R$ 916 milhões - veja abaixo o valor que cada um estima gastar. A quantia se aproxima ao orçamento da cidade de Maringá, no Paraná, que tem população de 385 mil habitantes.
A Lei das Eleições prevê que em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas. Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.
Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas. No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.
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