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Mais seis presos fogem do semiaberto e casos podem ter relação com o PCC

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(Foto: Divulgação)
Após sete presos fugirem do Presídio Semiaberto na quinta-feira (21), mais seis custodiados lograram fuga do local, na madrugada deste sábado (23), em Dourados. O Sindicato dos Administradores da Administração Penitenciária (Sinsao) não descarta a possibilidade dos casos terem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).Conforme o boletim de ocorrência, a fuga deste sábado ocorreu por volta das 00h40min, sendo que um Agente penitenciário, que realizava a guarda do muro Penitenciária Estadual (PED), viu um interno pulando o mesmo, acionando outros agentes para impedir a fuga.Em verificação ao presídio, foi constatado que a cela A-07 estava com a grade e cadeados serrados e que seis detentos haviam fugido. Até o momento nenhum foi recapturado.Na quinta-feira, sete presos fugiram do mesmo presídio, por volta de 5h30min, após estourar um cadeado, quebrar uma parede e arrebentar a grade de proteção, o alambrado que cerca o muro e a cerca de proteção. Todos estavam em cela disciplinar posterior a operação pente fino realizada no local.Os presos teriam fugido supostamente para executar tarefas encomendadas pelo PCC, relacionadas ao levantamento de agentes e policiais que atuam nos presídios, com foco em descobrir endereço e rotina destes servidores para matá-los.ONDA DE TERRORAs recentes fugas, tentativas de fuga, ataques a ônibus e tentativa de homicídio de seis servidores, por envenenamento, são indícios de que podem ocorrer rebeliões. Presidente do Sinsap, André Luiz Garcia Santiago, disse à reportagem nessa sexta-feira, que a qualquer momento os internos do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima podem se rebelar e que todos os atentados recentes servem de aviso.Nos últimos dois meses, foram registradas pelo menos quatro tentativas de fuga na Capital e outras cinco na Penitenciária Estadual de Dourados. Conforme Santiago, as fugas representam que a rebelião está perto de chegar.O PCC registrou em documento convocação de integrantes, privados de liberdade ou não, para trabalhar no levantamento dos agentes. O documento foi descoberto e entregue a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).