O tradicional desfile de 7 de Setembro foi marcado por protestos do “Grito dos Excluídos”, habitualmente realizados no fim do desfile, e também por manifestantes que pediram a intervenção militar. O último bloco passou pela Rua 14 de Julho, na Capital, quando o palanque das autoridades já estava vazio, mas foi visto pelo público de mais de 20 mil pessoas que ocuparam as arquibancadas. A estimativa inicial da Polícia Militar era de 15 mil pessoas.Este ano o protesto teve como tema a Operação Lama Asfáltica, o conflito fundiário que teve índio assassinado em Antônio João, a corrupção na política nacional, e também a educação.No fim do desfile, índios apareceram carregando um caixão preto em homenagem ao índio Simeão Vilhalva, de 24 anos, morto em 29 de agosto durante confronto com fazendeiros.Além disso, os manifestantes usaram um carro que carregava uma cela, representando a cadeia, com um homem mascarado de Lula, o ex-presidente, preso. A presidente Dilma Rousseff (PT) foi representada por uma mulher também mascarada, sendo algemada por um policial federal.No bloco dos Excluídos também havia bandeiras brancas pintadas com uma mão preta, contra a corrupção. No desfile participaram 1.200 militares, o mesmo número do ano passado.
Protesto em desfile da Independência teve Lula presidiário e Dilma algemada
Redação, Correio do Estado
07/09/2015 às 03:00 •