Após a terceira morte de indígenas no anel viário, travessia entre a aldeia Bororó e o bairro Monte Carlo, a Agesul - Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos - implantou quatro quebra-molas na rodovia.Agora a comunidade está mais segura e até mesmo carroças estão com facilidade de atravessar a pista, diz o líder indígena Silvano da Silva Duarte.Ele acompanhou de perto a instalação dos quebra-molas, durante a semana passada, e acredita que a partir de agora acidentes com vítimas não devem ocorrer. Somente se for em outro ponto isolado. Nessas duas travessias onde solicitamos quebra-molas acreditamos que não haverá mais mortes, opina.O anel viário divide a aldeia Bororó do Monte Carlo, bairro onde os indígenas utilizam para chegar até o centro de Dourados. O último atropelamento ocorreu no dia 22 de setembro. Os demais foram no ano passado.Outros dispositivos - O coordenador do escritório regional do governo do estado em Dourados, Valdenir Machado, disse que também está sendo estudado a implantação de lombadas eletrônicas no anel viário, processo mais demorado, pois depende da compra dos equipamentos.Já a própria Agesul, segundo ele, também ficou de estudar a implantação de traffic calming, aqueles quebra-molas maior, destinado a passagem de pedestre, como existe na MS-156, rodovia que também corta a aldeia de Bororó, além da Jaguapiru em Dourados.