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Caixa oferece R$ 7,5 bi para micro e pequena empresa com taxa até 40% menor 

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(Foto: Divulgação)
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(Foto: Divulgação)
A Caixa Econômica Federal e o Sebrae anunciaram hoje uma parceria para oferecer linhas de créditos especiais no valor de R$ 7,5 bilhões para microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas. A medida é um auxílio para essas empresas em meio à pandemia do novo coronavírus que paralisou serviços e negócios. Pelas condições oferecidas, os empreendedores contarão com uma carência de 9 a 12 meses, pagamento entre 24 e 36 meses, com taxas até 40% menores, segundo a Caixa.Os valores máximos estipulados para o crédito são de até R$ 12,5 mil para MEI, até R$ 75 mil para microempresas e de até 125 mil para empresas de pequenos portes. Com relação à taxa de juros, ela foi fixada em 1,59% a.m. para MEI, 1,39% a.m. para microempresas e em 1,19% a.m. para as pequenas empresas. A carência é de 9 meses para MEI e 12 meses para as demais categorias.Condições do crédito da Caixa para MEIs, micro e pequenas empresasPara ter acesso a essa linha especial de crédito, micro e pequenas empresas precisam ter faturamento de pelo menos R$ 4,8 milhões por ano, estar adimplente e ter mais de 12 meses de abertura. Quem não for cliente da Caixa poderá abrir conta para pedir o financiamento. O anúncio foi feito hoje pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia, Carlos da Costa; do presidente da Caixa, Pedro Guimarães; do presidente do Sebrae, Carlos Melles, e do assessor especial do ministro da Economia, Guilherme Afif Domingos. O banco disponibilizará melhores condições de taxas, prazo e carência, de forma a atender a demanda por crédito desse setor tão importante para a economia, disse Pedro Guimarães, que afirmou que a medida equilibra questão econômica e social.Ainda segundo o presidente da Caixa, o benefício não será válido neste momento para empresas cujos sócios estejam negativados. Neste caso, ele disse haver outras linhas de renegociação de crédito disponíveis.Questionado sobre o valor ser suficiente para atender essas empresas, já que o Sebrae havia sugerido um valor de R$ 12 bilhões, Guimarães afirmou que avaliações internas apontaram este valor como sustentável para o banco. Se houver um volume de demanda onde as pessoas tenham um volume de retorno melhor, pode chegar a R$ 12 bilhões, afirmou Guimarães.