Pouco mais de 1,9 mil lojas do centro de Campo Grande fecharam do ano passado para cá e hoje, servem de abrigo para moradores de rua. Esses prédios têm sido a “moradia” de quem vive nas ruas e são pelo menos 1,2 mil pessoas nessa situação na Capital. As calçadas em frente a tais imóveis servem de abrigo e espaço de descanso. Tal situação não passa despercebida pelos lojistas que ainda mantém suas lojas abertas e reclamam da falta de apoio do poder público, que teria “virado as costas” e nada faz para mudar o quadro de “falência”.Em 2015, 3.408 empresas atuavam no centro de Campo Grande. Este ano, este número caiu quase pela metade, chegando a apenas 1.913, queda de 43,8%. Somente prestadoras de serviços eram 1.971 no ano passado e agora são 1.181. Dados do Conselho de Segurança do Centro indicam que 790 delas fecharam, média de 40%. Reportagem de Gildo Tavares está na edição de hoje do Correio do Estado.