As decisões dos mesmos da cadeia produtiva e suas participações na formação dos preços dos combustíveis seguem chamando a atenção e gerando discussões entre empresários e consumidores. Por meio de nota enviada à imprensa, o Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência) afirma que houve aumento no valor cobrado pelas distribuidoras, a alta pode ou não ser repassada ao cobrado dos motoristas, conforme a política de gestão adotada por cada dono de posto.“As distribuidoras estão comercializando o litro da gasolina aos postos em todo o Estado com reajuste que varia entre R$ 0,03 e R$ 0,05. A majoração, segundo as distribuidoras, ocorre em virtude do aumento do preço do álcool anidro, que representa 27,5% da composição do litro da gasolina comum”, informa o sindicato, se referindo a preços anotados pelos donos de posto desde o dia 27 de outubro.A definição do preço que chega às bombas tem gerado expectativa desde que a Petrobras anunciou queda de até 3,2% no valor cobrado em suas refinarias. A Estatal chegou a calcular queda de R$ 0,03 a R$ 0,05 para o consumidor final, por conta de sua decisão.Em sentido contrário, o preço da gasolina nos postos subiu em várias partes do país e o presidente da empresa, Pedro Parente, chegou a classificar o fato como “decepcionante”, durante um evento do setor de combustíveis realizado no Rio de Janeiro (RJ), na semana passada.“Oportuno ressaltar que o litro do álcool anidro vem sendo reajustado quase que semanalmente pelas usinas em virtude da entressafra da cana-de-açúcar”, inclui o Sinpetro-MS, em sua nota.Em comunicado anterior, a entidade representativa dos postos no Estado já havia adiantado que os movimentos na produção dos biocombustíveis também afetam os preços da gasolina.