Buscar

Queda nos preços dos combustíveis não deve chegar ao consumidor

Cb image default
(Foto: Divulgação)
Valor cobrado em postos depende de livre mercado O anúncio feito pela Petrobras de redução no preço da gasolina e do diesel, de 1,4% e 5,1%, respectivamente, não deve reduzir a alta do frete neste início de ano em Mato Grosso do Sul. Isso porque o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado (Setlog) não acredita que a queda seja repassada ao consumidor final e o percentual de redução é pequeno para refletir no mercado.  “Essas quedas pequenas são absorvidas pela cadeia antes de chegar no posto. Deveria ser repassado ao consumidor porque quando há aumento eles repassam e ainda com valor acima”, afirma o diretor do Sindicato, Dorival Oliveira. Segundo a Petrobras, se o reajuste for integralmente repassado ao consumidor, a estimativa é de queda de R$ 0,02 no litro da gasolina e desconto de R$ 0,08 por litro do diesel. Desde dezembro o diesel sofreu duas altas nas refinarias, de 9,5% e 6,1%. Os reajustes, combinados com o pico da safra de soja, puxaram aumento de até 40% no preço do frete neste início de ano, segundo o Sindicato. “Mesmo se repassarem para a bomba essa queda, o nosso diesel ainda vai continuar mais caro que o de São Paulo e Paraná, por exemplo”, lembra. O valor médio do litro no Estado é de 3,427, segundo última pesquisa da Agência Nacional do Petroleo (ANP). O gerente executivo do Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sinpetro),  Edson Lazaroto, explica que “o último da cadeia a receber o aumento ou desconto feito pela Petrobras é o posto”, já que o combustível passa pelas refinarias, distribuidoras e só então chega às bombas.