O volume de vendas no comércio varejista de Mato Grosso do Sul continua melhorando. Em julho deste ano a variação mensal foi de 2,1%, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado coloca o Estado na 5ª posição no país, atrás apenas de Roraima (6,7%), Sergipe (5,2%), Santa Catarina (3,9%) e Tocantins (2,6%).A PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) é divulgada todo mês e em junho deste ano a alta tinha sido de 1,4%, depois de uma baixa de 2,5% em maio. No acumulado do ano (janeiro a julho) o índice é de +0,6% e, em 12 meses, uma melhora de 1,8%.No comércio varejista ampliado, dados que incluem o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou baixa de 3,5% em julho deste ano, seguindo os resultados negativos de junho (2,2%) e maio (8,6%).Quanto à receita nominal, o cenário foi positivo, de 5% em julho deste ano.BrasilOs resultados no país foram bem diferentes do verificado no Estado. o Comércio Varejista do País registrou queda de 1,0% no volume de vendas, com relação ao mês anterior, na série ajustada sazonalmente, sendo o sexto mês consecutivo com resultado negativo. Nesta mesma comparação, a variação da receita nominal foi de 0,1%.Essa redução no volume de vendas, na passagem de junho para julho, alcançou sete dos oito segmentos observados no varejo. Os piores resultados, abaixo da média nacional, foram registrados em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,5% Móveis e eletrodomésticos (-1,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,3% e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,1%).O Comércio Varejista Ampliado registrou crescimento sobre o mês imediatamente anterior, tanto para o volume de vendas (0,6%) quanto para a receita nominal (1,1%). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, foram registradas variações de -6,8 % para o volume de vendas e de 0,2% na receita nominal de vendas. As taxas acumuladas foram de -6,5%, no ano, e de -4,9%, nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de -0,3 % e 0,9 % para a receita nominal, respectivamente.No comércio varejista ampliado, a variação foi positiva (0,6%), após sete taxas negativas consecutivas. Este resultado foi bastante influenciado pelo avanço de 5,1% na passagem de junho para julho de veículos e motos, partes e peças, na medida que o grupamento de material de construção voltou a apontar queda (-2,4%), após resultado positivo em junho último (5,3%).