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Dê sua opinião: Irmãs brigam na justiça pela guarda de criança

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(Foto: Divulgação)
A história a seguir não é muito comum, haja visto que em brigas de família os irmãos geralmente protegem e acolhem um ao outro.Uma avó em desespero entrou em contato com a AM 1570 emissora integrada a Rede Jota FM, mas com transmissão em Aparecida do Taboado à 456 quilômetros de Campo Grande, para relatar o drama vivido pela família nos últimos anos.Maria Auxiliadora de 54 anos, moradora da Rua Juvêncio Marcos de Oliveira N° 4681, do bairro Jd. Samara, conta que teve três filhos dentre eles duas irmãs sendo a mais velha mãe de dois meninos e a filha do meio casada e sem filhos por problemas genéticos do marido.Nossa história começa quando Luzia (nome fictício) dá à luz ao segundo filho, que nasce com um problema de lábios leporinos (É uma abertura no lábio ou no palato, podendo ser completa, lábio e palato. Essas aberturas resultam do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato (céu da boca)). Após isso, as idas e vindas da família a Campo Grande e a cidade de Bauru- SP para tratamento do garoto foram constantes, e a situação financeira foi ficando cada vez pior.A irmã do meio Estela (nome fictício) entra na vida da família quando os pais do garoto se mudam de Aparecida do Taboado para a cidade de Araçatuba-SP para trabalhar. A Avó Maria Auxiliadora fica a cargo de cuidar do neto, porém, após um tempo Estela  que mora na Fazenda “São José” no município de Miranda a 180 Km da Capital, se oferece para cuidar do menino por um tempo até ele terminar o tratamento dos lábios.Auxiliadora afirma que os pais da criança aceitaram a situação pelo fato de Estela morar mais próximo da Capital e devido à crise financeira. Ela ainda diz que Luzia e o marido foram até a Defensoria Pública da cidade e acabaram autorizando que a irmã levasse o menino de quatro anos para Miranda.O problema iniciou quando Estela levou o garoto e nunca mais retornou a Aparecida do Taboado para as visitas combinadas e nem mesmo deixou que os pais fossem ver o garoto. Faz três anos que Luzia e o esposo não podem ver o filho e Maria Auxiliadora viu o neto pela última vez há dois anos, atrás.Conforme a avó, os pais do garoto entraram na justiça para ver a criança, mas o ato foi negado pela Defensoria de Miranda, onde o menino mora atualmente. Eles ainda estão enfrentando um processo de guarda, onde Estela diz querer a guarda definitiva.DÊ SUA OPINIÃOMaria Auxiliadora, diz estar num beco sem saída pois, não aguenta mais ver as duas filhas nesse impasse. Ela acha que o fato de Estela não poder ter filhos complicou a situação e por isso ela se recusa a deixar os pais biológicos visitar o garoto atualmente com 7 anos.“Eu peço a ajuda de um advogado, da Defensoria Pública, nós não entendemos o motivo da justiça de Miranda favorecer a Estela e não deixar sequer os pais do menino o visitarem, nós nem sabemos a quantas andam o processo, talvez até já perdemos a guarda definitiva dele, isso muito triste. Eu nem sei o que fazer direito por onde devo começar” diz a avó.