Júri aconteceu na tarde desta quinta-feira (30) Conteúdo relacionadoJustiça julga trabalhador que matou patrão por demiti-lo, em Nova AndradinaRodrigo Cezar dos Santos, conhecido como “Dentinho”, morador de Nova Andradina, acusado de matar o seu ex-patrão, Emerson de Veja Cruz, em 26 de março de 2010, em Nova Casa Verde, foi condenado a 12 anos de reclusão regime fechado, por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa do ofendido. O condenado poderá recorrer em liberdade.O julgamento teve início a partir das 13h desta quinta-feira (30), no Tribunal do Júri da Comarca de Nova Andradina e presidido pelo juiz da Vara Criminal, Dr. José Henrique Kaster Franco, como acusação o Promotor de Justiça, Dr. Fabrício Secafen Mingati e na defesa, atuou a defensora pública, Dra. Tania Maria Bronzato Nogueira.Segundo os autos, na época dos fatos, a vítima havia contratado Dentinho para trabalhar na construção civil. Eles moravam juntos com uma terceira pessoa, em uma edícula, até que, após uma discussão, Rodrigo foi mandado embora. Segundo o inquérito elaborado pelo MPE (Ministério Público Estadual), por meio da 3ª Promotoria de Justiça, passado um tempo, o condenado recebeu uma arma de fogo de uma pessoa ainda desconhecida, quando foi ao encontro de Emerson, desferindo um tiro à queima-roupa, onde atingiu na lateral da cabeça.Ainda segundo a denúncia do MPE,  após o disparo, Dentinho empreendeu fuga do local do crime, recebendo auxílio daquele que lhe passou a arma de fogo e que estava na condução de uma motocicleta Honda/CG Titan 150, cor preta, com placa de Nova Andradina.Vítima ainda com vida foi socorrida por policiais militares e encaminhada até ao antigo Hospital das Clínicas Santa Helena e posteriormente transferido para o Hospital Evangélico na cidade de Dourados, aonde veio a óbito em razão da gravidade dos ferimentos.’O crime em questão foi praticado por motivo fútil, com avantajada desproporção entre a motivação e o resultado, uma vez que o denunciado matou a vítima simplesmente por esta tê-lo demitido em razão de uma simples discussão’’, diz o MPE em trecho da peça.(Jornal da Nova)