19/10/2018 14:17:00
Aos 66 anos, o aposentado Valdecir Antônio da Silva não sabe mais o que fazer. Desde abril esperando para realizar exames, ele decidiu procurar o Jornal Midiamax para relatar a indignação com a saúde pública em Campo Grande.
Apesar de aposentado, Valdecir conta que estava trabalhava em uma empresa com carteira assinada. Ele passou a sentir dores na coluna e foi ao posto de saúde. A médica então o encaminhou ao ortopedista do Hospital Evangélico, pois, a empresa tinha convênio. Ele fez ressonância e descobriu três hérnias de disco.
Após identificar o problema, ele saiu da empresa e perdeu a cobertura médica. Com isso, foi encaminhado para fazer fisioterapia e passar por um neurologista para saber se precisa fazer uma cirurgia na coluna. Além disso, ele está com problemas urológicos e necessita de um ultrassom para diagnóstico.
“Fui ao posto de saúde e entrei na fila de espera. Vou lá direto e a menina me fala que estou na fila de espera. Tenho a aposentadoria, mas estou desempregado. A minha mulher e a minha filha também estão desempregadas. Só tenho a aposentadoria para pagar as contas de água e luz. Não tenho como pagar o ultrassom, fisioterapia e nem mesmo a consulta com o neurocirurgião”, lamenta o aposentado.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A Sesau informou que o idoso não marcou uma das consultas necessárias. Os procedimentos devem ser feitos ainda neste mês. (Nota na íntegra).
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